REVISTA APPAI EDUCAR 138

30 Revista Appai Educar Volta Redonda capacita professores, supervisores e orientadores Aformaçãocontinuadaestáaqui! De acordo com a especialista Priscila Cruz, tem muitos professores da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro fazendo trabalhos belíssimos e que dialogam com a realidade de seus alunos. “Não é necessário ir em outro país buscar uma prática de lá e tentar encaixar aqui. É preciso olhar para o que está acontecendo nas escolas, o que os educadores estão fazendo, trazer essas práticas para discussões e formação continuada do grupo de professores da rede. Esse é um processo formador e que precisa ser valorizado pelo sistema de ensino. Lindas práticas aparecerão. É preciso democratizá-las para que outros professores tenham acesso e compartilhem também as suas em um processo formador e constante”, garante Priscila.■ No início desse ano, quando os professores retornaram ao módulo presencial, a Secretaria de Educação de Volta Redonda realizou uma série de capacitações para eles, bem como para supervisores e orientadores da rede de ensino do município. A maratona de formação continuada teve por objetivo garantir um trabalho de excelência dentro e fora das salas de aula e manter os profissionais da educação atualizados. De forma abrangente, eles tiveram encontros diários no auditório da secretaria e contaram com a presença de professores a partir do 3° ano de escolaridade, para os quais foi promovida uma aula inaugural do curso “Volta Redonda de volta ao ensino presencial”, e uma palestra com o tema “Como incentivar os alunos a recuperar o conteúdo perdido”. De acordo com a secretária municipal de Educação Renata Andrade, a formação continuada é um meio de criar uma dinâmica de troca de experiências, onde se aprende e discute, contribuindo- -se assim para a geração de um ambiente de confiança e aprendizado para nossos alunos. Para a professora Laís Barbosa, que leciona português no Ensino Fundamental II, o projeto atualizou a forma de lidar com a volta presencial. “Quando entramos na pandemia nos obrigamos a aprender de uma hora pra outra e a lidar com a tecnologia de forma remota. Lembrando que nós não tínhamos nenhuma experiência com esse tipo de módulo. Aprendemos na garra. Apesar de toda a vida termos tido aulas presenciais, o retorno precisou ser diferente. Então essa capacitação veio a calhar, pois ainda estamos enfrentando uma adaptação, seja de aluno que perdeu boa parte dos conteúdos por não ter acesso à internet, seja por outros que não conseguiram se adaptar a esse módulo. Agora retornamos cientes de que os estudantes precisam do nosso apoio para conseguirem avançar nos estudos com qualidade e recuperarem o tempo que por ventura perderam”, enfatiza a professora.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTA5NTc=