REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 137

22 Revista Appai Educar P rofessor, você já parou pra pensar por que investir em conhecimento, pensamento crítico e aprendizagem socioemocional é tão importante para o aluno? Quando a escola aposta nesse quesito todo mundo sai ganhando! Afinal, ajudamos a formar cidadãos autônomos e proativos, além de auxiliar no desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis e na construção de um mundo melhor. E todo esse movimento tem um nome: educação empreendedora. Que nada mais é do que uma ferramenta para os educadores despertarem e motivarem os alunos para a construção de ideias inovadoras, auxiliando a formação de cidadãos críticos, autônomos, transformadores e empreendedores. Por isso, falar em educação empreendedora é abrir espaço para que alunos e professores se apro- priem de novos horizontes, ampliem possibilidades e expandam a criatividade através desse conceito, com intuito de ir além daquilo que foi proposto. Esse alargamento conceitual tem como um dos seus objetivos estimular o pensamento crítico, a análise de problemas e a busca por soluções ágeis. No livro “Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas”, Rose Mary A. Lopes explica que essa abordagem é “um processo dinâmico de conscientização, reflexão, associação e aplicação que envolve transformar a experiência e o conhe- cimento em resultados aprendidos e funcionais”. Dessa forma, adotando essa proposta em sala de aula é possível fazer com que os alunos estudem os conteúdos previstos no currículo ao mesmo tempo em que se desenvolvem como cidadãos ativos, res- ponsáveis, resilientes e colaborativos. Alinhado a este cenário, a professora Carla Ce- lestino explica que a interdisciplinaridade é um dos caminhos para se chegar a essa expansão de sabe- res e olhares. “É uma educação voltada à formação de maneira ampla, contemplando as disciplinas curriculares, mas inserindo outras tais que irão ajudar o aluno a desenvolver habilidades, compe- tências e adquirir conhecimentos que servirão para sua vida, independente da profissão que desempe- nhará no futuro. Ao meu ver, o início deveria ser a multidisciplinaridade, que é tão falada, mas pouco praticada no ambiente escolar”, afirma Carla. Foto por Jeswin Thomas em Unsplash

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