Revista Appai Educar - Edição 123

gunta. Nos bilhetes, também foram usados emojis para fazer alusão às mensagens ins - tantâneas. Na ocasião, discutiram o uso das redes sociais de forma responsável, falaram sobre o cyberbullying, sobre a Lei Carolina Dieckmann e foi enfatizado que não há anoni- mato nas redes sociais, mesmo sendo utiliza- dos nicknames (apelidos). 8ª etapa: piquenique literário Livros dos autores Ziraldo e Ana Maria Ma- chado foram utilizados nessa etapa. Tam - bém foram discutidos a importância da au- tovalorização e do respeito às diferenças. 9ª etapa: gênero textual gibi Criaram histórias em quadrinhos através de diálogos construídos em dupla, incluindo a temática do projeto e criação do cartaz “essa turma não está no gibi!”. 15 Revista Appai Educar 10ª etapa: gênero digital Nessa etapa, desenvolveram o cartaz: E quem disse que essa turma não está no gibi? Eles também fizeram a releitura dos diálogos através de fotos com filtro de cartoom. A professo - ra trouxe o bullying como um vilão que necessita ser combatido. E para exterminá-lo os alunos pre- cisariam usar superpoderes, como empatia, amiza- de, amor, carinho e respeito. Para isso, utilizou tec- nologias como o QRCODE. Construíram o código em sala de aula, com o superpoder de cada herói, e depois fizeram a leitura de todos os QRCODEs expostos em cartaz. Após todas as etapas concluídas, a educadora percebeu que os alunos que antes apresentavam vergonha de tirar uma simples foto não apresentavam mais nenhuma atitude que denunciasse qualquer tipo de problema com a autoimagem. “Observei também uma visível mudança no relacionamento entre eles, que antes beirava a agressividade e que deu lugar ao respeito, ao carinho e à empatia”, conta Vilma.

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