O Museu foi criado para preservar, conservar e divulgar um rico acervo sobre Carmen Miranda, que se constitui num símbolo da alegria, do movimento e da vida no repertório da cultura brasileira.
Instalado em um prédio circular projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, o Museu foi concebido originalmente para funcionar como “pavilhão principal do playground do Morro da Viúva”, de acordo com o plano de urbanização do Aterro do Flamengo, elaborado em 1962.
O Acervo
O acervo do museu é composto de trajes de cena e sociais, acessórios de indumentárias originais, usados por Carmen Miranda em filmes e shows, além de coleções de fotografias, discos, filmes, partituras, cartazes, troféus, dentre inúmeros objetos-documentos sobre a “Pequena Notável”.
Biografia
Em 9 de fevereiro de 1909, nascia em Marco de Canavezes, distrito do Porto, Portugal, Maria do Carmo Miranda da Cunha: Carmen Miranda. Dois anos depois, a família já vivia no Rio de Janeiro, onde o pai se estabeleceu como barbeiro. Sob a influência da irmã Olinda, a jovem Maria do Carmo aprenderia a costurar e a conhecer e amar a nossa música.
Por volta de 1925, a família foi residir na travessa do Comércio no 13, instalando uma pensão, administrada pela mãe. Carmen começou a trabalhar no comércio, passando, mais tarde, a reformar e criar chapéus. Em 1928, cantou pela primeira vez numa festa beneficente, no Instituto Nacional de Música, conquistando a simpatia e o respeito do compositor Josué de Barros, ao interpretar a música Chora Violão. Um ano depois, grava dois discos batendo o recorde de vendas com a música Prá você gostar de mim (Taí).

Em 1932, Carmen ingressa para o cinema, trabalhando em seis filmes e deixando uma imagem definida e um estilo marcante, com os quais a artista difundiria a música popular brasileira e nossos símbolos tropicais.
A “Pequena Notável” conquistou também Nova Iorque, com sua presença explosiva cantando apenas cinco músicas acompanhadas pelo Bando da Lua. Seus turbantes e balangandãs foram copiados e expostos em vitrines de lojas, e a cantora ganhou o título de Brazilian Bombshell.
Em 1940, Carmen retorna ao Rio, em férias, mas, a pedido da primeira dama, Darcy Vargas, se apresenta no Cassino da Urca, sendo recebida friamente pela platéia e imprensa local. Como resposta, a cantora interpreta o samba Disseram que eu voltei americanizada, ao lado de Grande Otello, arrancando aplausos da platéia.
Em 1941, torna-se a primeira artista latino-americana a ser perpetuada na Calçada do Teatro Chinês, em Hollywood, imprimindo suas mãos e os saltos de seus sapatos no cimento da calçada. Carmen atuou, ainda, em diversos filmes e shows, até falecer em 5 de agosto de 1955, após participar do programa de TV de Jimmy Durante.
Programação
Exposição Permanente
Mostra de trajes de cena e sociais restaurados, duas cópias de trajes inspirados nos originais, além de turbantes, sapatos plataformas e reproduções fotográficas da trajetória artística da cantora.
Projeto Educativo
A coordenação de educação em museus, preocupada em desempenhar um importante papel na tarefa de sensibilizar o público, despertando a curiosidade e o desejo de saber, implantou o projeto Encontro de Professores nos Museus da FUNARJ, com o objetivo de incentivar professores e alunos a participarem da leitura do acervo dos museus, adaptada a vários aspectos dos currículos escolares.
Horário de atendimento ao público:
De terça a sexta-feira: das 11h às 17h.
Sábados, domingos e feriados: das 13h às 17h.
ENTRADA FRANCA
Obs.: As visitas guiadas devem ser agendadas pelo tel.: (21) 2299-5586.
Museu Carmen Miranda
End.: Avenida Rui Barbosa (em frente ao n.º 560)
Flamengo – Rio de Janeiro/RJ. CEP.: 22250-020.
Tel.: (21) 2299-5586
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (http://www.sec.rj.gov.br/webmuseu/mcm.htm)
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