Como ensinar on-line para os pequenos?

Conversamos com especialistas para auxiliar no processo de aprendizagem de filhos e alunos, reunimos dicas e ouvimos escolas que se adaptaram a essa nova realidade com sucesso


Com a quarentena, o ambiente digital passou a oferecer novas oportunidades de socialização e se tornou um novo espaço de aprendizagem. Quando falamos da relação entre infância e tecnologia é preciso observar também os desafios, como a segurança da garotada no universo digital e o respeito à privacidade, como defendem pesquisadores e entidades, como a Unicef e a Organização Mundial da Saúde. Para auxiliar pais e professores nesse novo processo de ensino, a Revista Appai Educar conversou com especialistas para entender a importância desse debate e também trazer soluções para o seu dia a dia. Afinal, pais e educadores precisam exercer inúmeras funções estando em casa, como trabalhar remotamente, cuidar do lar e ainda auxiliar na educação dos filhos.

Uma pesquisa realizada pelo Google revelou que 40% dos responsáveis dizem temer o contato com estranhos no ambiente on-line. Para garantir proteção, a psicopedagoga e especialista em Pesquisa & Desenvolvimento Educacional na plataforma PlayKids (uma das líderes globais em conteúdos para famílias), Nathalia Pontes, afirma que alguns cuidados simples podem evitar muitos riscos, como a utilização de regras e filtros do que é disponibilizado em sites e aplicativos ou através de plataformas exclusivas, que selecionam, a partir de uma curadoria humana, os conteúdos disponíveis.

Para a especialista, é importante que a família acompanhe o acesso aos conteúdos na internet, pois é comum ver casos de crianças soltas na imensidão digital. De acordo com um estudo realizado pela Kaspersky, 52% dos pais não veem necessidade em regular a atividade on-line de seus filhos. “Neste aspecto, temos ainda uma linha tênue entre controle parental e a liberdade e privacidade das crianças e dos adolescentes. No entanto, o aumento preocupante de casos de pedofilia, extorsão, cyberbulliyng, acesso a vídeos impróprios e até alguns tipos de jogos é motivo mais do que legítimo para resguardar os pequenos de ter acesso total à rede”, explica Nathalia.

Segundo ela, em muitos casos, os adultos enxergam a internet apenas como uma fonte de entretenimento e acabam não se atentando para os riscos iminentes que o ambiente digital apresenta. Para isso, inserir a educação digital na rotina dos filhos, desde cedo, preocupar-se com a sua própria educação nesse sentido e manter uma conversa aberta sobre o tema dentro de casa são tarefas fundamentais.

A psicopedagoga ressalta que bloquear o acesso pode ter o efeito contrário e ser um erro que aumente ainda mais o risco. “A geração de hoje já nasce inserida no universo digital, e a proibição é prejudicial em vários aspectos. A última pesquisa TIC Kids Online Brasil mostrou um número impressionante: 24,3 milhões de crianças e adolescentes acessam a internet com certa regularidade no país. Escutamos sempre que o tempo em que eles utilizam aparelhos digitais, o chamado tempo de tela, é o grande problema. Quando, na realidade, o foco deveria ser no conteúdo que é acessado através da tela”, pontua Nathalia.

O ponto chave é partir de uma conversa com orientações francas e objetivas com os filhos, de acordo com a idade. Assim, as crianças terão mais capacidade e autonomia para decidir o que é saudável assistir. “Quando os pequenos sentem que estão em um ambiente acolhedor e seguro, fica mais fácil que eles mesmos criem discernimento e sintam confiança de contar para a família quando algo impróprio é apresentado”, explica a especialista.

 

Conteúdo educativo seguro e divertido

Para ajudar nesse processo de aprendizagem em casa, muitas empresas estão desenvolvendo opções. Uma delas é o National Geographic, que oferece uma plataforma digital gratuita e que conta com recursos divertidos, seguros e com grande valor educativo para crianças, jovens e suas famílias. O “Aprenda em casa” é uma proposta que tem o objetivo de inspirá-los, por meio de um conteúdo prático, educativo e divertido.

A iniciativa considera a necessidade de se achar na internet recursos informativos sobre o mundo natural e a ciência por trás dele, buscando contribuir para gerar curiosidade, atrair os estudantes e inspirar o espírito de exploração em casa. Utilizando conteúdos para vencer o tédio, como jogos, vídeos e galeria de fotos. O projeto conta com uma página exclusiva apoiada por especialistas em diversas áreas, que asseguram que os conteúdos são confiáveis e apropriados para cada idade, além de contribuírem positivamente para o aprendizado de toda a família.

Além disso, o canal oficial do National Geographic oferece valiosos vídeos que completam o conteúdo educativo digital. Para conferir, acesse a playlist “Aprende em Casa” no Youtube.

Além do National Geographic, o Instituto Alana também produziu uma série de vídeos para auxiliar famílias e adultos responsáveis a promoverem relações mais saudáveis entre as crianças e a tecnologia durante o período de isolamento social. Ao todo, são oito depoimentos de especialistas que destacam conteúdos e reflexões que podem ajudar a garantir que os pequenos tenham relações mais éticas, saudáveis e criativas com as tecnologias.

Entre os temas abordados estão o equilíbrio entre as experiências digitais e atividades sem telas, os benefícios da tecnologia durante a quarentena, a qualidade de conteúdo e a publicidade infantil. Para conferir o material completo, acesse a playlist “Infância e Tecnologia” no canal Alana no Youtube.

 

Tão longe e tão perto!

Ensinar on-line para os pequenos é mais que realizar brincadeiras, é desenvolver habilidades para o futuro

Se os pais tiveram que se reinventar, os professores também não ficaram fora desse desafio. No Colégio Engler Abelhinha Feliz, localizado em Bauru/SP, o início do distanciamento também não foi uma tarefa fácil. Todavia, o amor e compromisso com a educação fez com que a equipe pedagógica criasse, ou melhor, adaptasse uma metodologia em que o olho no olho não se perdesse.

Para tanto, a escola que sempre priorizou o contato direto com as crianças, o pegar na mão, teve que alinhar essas duas pontas – o presencial e o digital – para alcançar um resultado de qualidade. De acordo com Margareth Donida, as famílias têm sido fundamentais para o sucesso desse processo, relata a diretora lembrando que, até então, os recursos digitais não eram muito utilizados no colégio e, por conta disso, no começo tiveram um pouco de dificuldade para se adaptar a essa nova realidade.

“Mas como nosso objetivo sempre foi priorizar a qualidade na educação, com a ajuda dos responsáveis – que caminham junto conosco nessa empreitada, contando o que os alunos mais gostam, o que prende mais atenção e até mesmo acenando sobre os problemas tecnológicos que percebam do outro lado da telinha –, nós conseguimos aprimorar o planejamento semanal, bem como reformular os roteiros de aula quando se faz necessário”, destaca.

 

Pais professores e professores tutores

Ao explicar como funciona essa parceria entre escola e pais, a equipe pedagógica do Colégio Engler Abelhinha Feliz explica que desde o início do isolamento é enviado antecipadamente um roteiro de cada dia de aula da semana, onde consta, além do horário de cada atividade, a sua aplicabilidade, a fim de que os pais consigam implementá-la em casa. E caso algum responsável não obtenha sucesso, ele tem o recurso de assistir aquela aula ao vivo ou gravada.

 

Um ambiente acolhedor e facilitador para a aprendizagem

Para que a rotina seja assegurada, a direção da escola pede aos pais que incentivem as crianças a usarem o uniforme para assistir as aulas e que tenham um lugar reservado, longe de barulhos ou sons que lhe tirem a atenção. E esse compromisso tem feito a diferença, diz a diretora, relembrando que uma mãe pediu que a escola gravasse o toque sonoro habitual, para ela colocar na hora das aulas e as filhas entenderem que as atividades teriam início.

Professora Camilla e o fantoche Chico: contação de história para maternal 2

 

Garantir a atenção dessa garotada

Sabemos que prender a atenção dos menores não é tarefa fácil, e um dos principais recursos utilizados pela equipe pedagógica são o uso de atividades lúdicas. Um outro método foi diminuir o tempo de aulas ao vivo em relação ao que é empregado para os estudantes do Ensino Fundamental.

Segundo a escola, para os alunos do maternal (1 a 3 anos), o ensino on-line tem sido um constante desafio. “Até porque não é aconselhável que eles utilizem dispositivos eletrônicos. Então a oralidade, através das historinhas, tem auxiliado quanto à ludicidade e gerado feedbacks incríveis de como estão prestando atenção ao que é narrado pelas professoras. Eles cantam junto as músicas, mostram sua casa, seus brinquedos, interagem com os docentes”, afirma a diretora Margareth.

 

Quebrando tabu

Pelo fato de muitos adultos ainda enxergarem a internet apenas como uma fonte de entretenimento, a escola tem realizado um trabalho de formiguinha junto aos familiares dos alunos, sobretudo aqueles que não querem expor as crianças aos meios digitais. “Essa resistência acaba as afastando de assistirem as aulas ao vivo e participarem do lindo trabalho que nossos professores estão realizando”, lamenta a equipe pedagógica, enfatizando que o tempo deles na internet é muito pequeno, porém muito proveitoso.

Mas, por outro lado, segundo a direção, é muito gratificante ver comentários dos pais que acompanham dizendo que a criança espera ansiosa pelo horário da aula ou até mesmo daqueles muito pequenos (já em torno de 1 ano de vida) que participam ativamente mesmo sem andar ou falar. “Eles ficam vidrados nas professoras quando estão apresentando um teatrinho ou cantando alguma música. O que os pais nos relatam também é que essas aulas têm sido muito positivas para organizar e manter a rotina das crianças nesse período em que ficam muito tempo sem sair de casa”, comemora a equipe pedagógica.

Professora Juliana preparada para aula de pijama com alunos do 1º ano

 

Infância x Tecnologia

Quando falamos da relação entre infância e tecnologia é preciso observar também os desafios, como a segurança da garotada no universo digital. Atentos a esse aspecto a direção da escola tem tido especial atenção com o uso da plataforma utilizada. Um desses filtros de segurança é a permissão restrita de acesso, na qual visualizar os conteúdos só pode ocorrer por meio de cadastro com a matrícula do aluno e autorização do professor. Dessa maneira, explica a equipe de direção, garante-se que nenhuma pessoa de fora da turma entre na sala virtual.

Para quem iniciou com muitas perguntas e poucas respostas ao meio digital para os pequenos, a equipe Abelhinha Feliz avalia que o feedback dos alunos, através dos pais, tem sido maravilhoso. “A grande maioria dos responsáveis entende que é um meio novo para o qual ninguém estava preparado e que jamais imaginávamos viver, mas que não estamos poupando esforço e aprimoramento para levar o melhor para nossos alunos. E os pais estão sendo fundamentais para aperfeiçoarmos as aulas a cada semana. Temos recebido muitos elogios”, diz a diretora.

Professora Bruna, Jardim I: aula das vogais

 

 

Os desafios existem para serem vencidos

Ao perguntar sobre os principais obstáculos para os professores, a docente Bruna menciona que o mais importante é fazer com que os pais valorizem o trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica e entendam que sempre haverá alunos que agem de uma forma na escola e de outra em casa, até mesmo pela mudança do ambiente.

Todavia, a professora garante que essa diferença comportamental não diz e nem define se são mais ou menos inteligentes. “Todos têm muito potencial e são capazes de realizar sozinhos tudo o que propomos (somente os de 1 e 2 anos precisam da participação dos responsáveis). Mas muitos pais não acreditam e algumas vezes interferem deixando as crianças inseguras e manhosas”, adverte.

De acordo com a direção, o segundo maior desafio é perceber que a escola é muito mais do que um lugar para deixar o filho e ir trabalhar. “Infelizmente temos lidado com alguns cancelamentos de matrículas nas turmas do infantil, talvez por pouca percepção dos responsáveis quanto à importância cognitiva do desenvolvimento infantil e às habilidades primordiais para a aprendizagem e desempenho escolar das crianças”, finaliza a professora Bruna.

 

Capacitando o educador

Sim, o professor foi jogado de paraquedas nesse mundo virtual e precisou mudar suas formas de ensino. Muitos não estavam preparados ou capacitados para isso. A EAD Appai sabe que a transformação digital não é uma tarefa simples e, por isso, preparou diversos cursos para auxiliar o educador durante esse período e, claro, capacitá-lo para ser um multiplicador entre alunos e colegas de trabalho.

O “Curso de Cultura Digital na Sala de Aula”, ministrado por Marcio Gonçalves, é voltado para que professores dos ensinos Fundamental I, II e Médio possam promover práticas inovadoras na educação, para se tornarem facilitadores aplicando a cultura digital na sala de aula. O curso oferece módulos voltados para comunicação na internet, redes sociais digitais, tecnologias colaborativas, entre outras coisas.

Além desse, a Appai também oferece o “Curso de Letramento Digital, Midiático e Informacional”. O educador pode aprender sobre a sociedade em rede, o que fazem os jovens na internet, práticas de criação de mídias na escola, ferramentas digitais para colocar a mão na massa, entre outros temas.

E que tal ver o sistema solar em 3D através de um aplicativo gratuito para celular? No curso “Ciências na prática: Foguetes e a Conquista do Sistema Solar”, o educador André Gonçalves Oliveira conta essas e outras formas de ensinar a disciplina de maneira leve e divertida! Ele também mostra como dar aulas visitando espaços virtuais, como um planetário, por exemplo.

Para mais informações sobre esses e outros cursos, acesse: associado.appai.org.br/ead.

 

Seeduc e SME anunciam parceria com plataformas digitais

Redes estaduais, municipais e particulares em todo o Brasil suspenderam as aulas, deixando todo mundo em casa por mais tempo. Segundo dados do Censo Escolar, em 2018 havia 48,4 milhões de alunos matriculados na educação básica em todo o país. O total inclui estudantes das redes pública e particular na Educação Infantil e ensinos Fundamental e Médio. Muitas instituições e autoridades ligadas à educação têm procurado municiar as famílias com conteúdo pedagógico para ser aplicado em casa. O objetivo é minimizar o impacto da perda de aulas durante os meses de quarentena e dar continuidade ao currículo escolar.

No Rio de Janeiro, a Secretaria de Educação (Seeduc) anunciou uma parceria com o Google para que aulas sejam dadas por meio do aplicativo Classroom. De acordo com a pasta, professores da rede pública seguirão o cronograma de horários das aulas presenciais.

“Na educação infantil, o objetivo principal é manter o vínculo com as crianças e continuar servindo de referência para as famílias, especialmente em um momento tão delicado quanto o da quarentena”, conta a pedagoga e especialista em educação infantil Livia Aruth, acrescentando que “o cotidiano é o principal conteúdo na primeira infância e, neste momento específico, cabe à escola orientar as famílias, direcionando algumas atividades relacionadas às áreas de conhecimento de forma leve e atrativa, possíveis para os diversos contextos em que as famílias possam estar inseridas agora”, ratifica Livia.

Alessandra Santos, mãe do aluno Caio Santos, que estuda no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, relata que a aula a distância na pandemia ajudará seu filho. “Na minha opinião, acho que nada é melhor que o formato presencial. Mas neste caso de isolamento social é melhor que seja em casa mesmo, caso contrário vai impactar muito a vida escolar dele”, opina.

Já no ensino municipal, a Prefeitura do Rio também abriu cadastro para que todos os estudantes da rede de ensino acessem uma ferramenta tecnológica que permite a professores e alunos adaptarem suas rotinas pedagógicas para o mundo virtual, durante o isolamento social. O acesso à plataforma Microsoft Teams, que já era disponibilizado para professores e servidores da SME, foi estendido aos 640 mil integrantes da maior rede pública municipal de ensino da América Latina. Agora, os estudantes da Educação Infantil ao Ensino de Jovens e Adultos ganharam acesso gratuito a uma conta de e-mail que permite entrar na Microsoft Teams. Nesse espaço, é possível visualizar atividades encaminhadas pelos professores nas salas virtuais, além de grupos, chats e postagens. A ação é realizada por adesão, sendo identificada a partir das necessidades de cada unidade escolar, ampliando assim as possibilidades de continuidade de estudos dos alunos.

 

SME disponibiliza vídeos literários e bate-papos com autores

Por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (SME), a prefeitura do Rio de Janeiro lançou recentemente na internet vídeos literários para os alunos da Rede Municipal de Ensino, como forma de complementar os estudos. Os escritores Henrique Rodrigues, Kiusam Oliveira, Eliana Alves Cruz, Elisa Lucinda e a atriz Danielle Barros estão entre os protagonistas dos vídeos em dois bate-papos disponibilizados gratuitamente.

Também estarão disponíveis vídeos de professores e outros escritores que falarão sobre temas como: a importância da saúde pública em “Ludi na Revolta da Vacina: uma odisseia no Rio Antigo”; a amizade e o respeito em “Os cacarecos do seu Maneco”; as diferenças entre as pessoas em “A menina que tinha o céu na boca”; a importância de se ter valores em “A nova roupa do imperador”; e por que devemos desenvolver a empatia em “O sumiço do macaquinho”.

A Sala de Leitura Virtual da SME promove mais cultura aos 650 mil estudantes que estão em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A partir do empenho de professores, escritores e outros parceiros, são publicados, semanalmente, vídeos com foco na promoção da leitura e da literatura para todos os segmentos, da Educação Infantil ao Ensino de Jovens e Adultos. Desde o início da ação, a partir da suspensão das aulas tradicionais, o canal já recebeu mais de 16 mil visualizações e mais de 1.400 novos inscritos. Além de professores, já enviaram vídeos para o canal o imortal da Academia Brasileira de Letras Arnaldo Niskier, o escritor Pedro Bandeira e Ricardo Monteiro Lobato, bisneto do escritor Monteiro Lobato, entre outros participantes.

Para facilitar, o canal Sala de Leitura SME Carioca foi incluído no aplicativo SME Carioca2020, que já conta com mais de 3,96 milhões de acessos e tem permitido aos alunos da maior rede municipal de ensino da América Latina darem continuidade aos estudos em casa.

 

Você também pode ser um conteudista da sala de leitura SME

Os professores da Sala de Leitura ou outras disciplinas que tenham interesse em produzir conteúdo sobre leitura e literatura para o canal Sala de Leitura SME, especialmente enquanto durar a pandemia da Covid-19, podem entrar em contato com a Gerência de Educação da Coordenadoria Regional de Educação para verificar a possibilidade de publicação no canal.

E-mail para smeleitura@rioeduca.net.


Antônia Lúcia, Jéssica Almeida e Richard Günter
*Nathalia Pontes também é Mestranda em Psicologia da Educação pela PUC-SP, especialista em Gestão de Negócios e Inteligência de Mercado pela FIA/USP, psicopedagoga e escritora.
Fontes: Seeduc | SME | Prefeitura do Rio | Agência Brasil | Blog da Leiturinha | Nexo Jornal
Colégio Engler Abelhinha Feliz
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Tel.: (14) 3239-3175
Diretora: Margareth N. N. Donida
Site: www.colegioengler.com.br
E-mail: comunicacao@colegioengler.com.br
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