Escola promove Feira Literária com intuito de ampliar o horizonte dos pequenos

O hábito da leitura certamente traz diversos benefícios essenciais para nosso desenvolvimento. Isso porque, ao ler com frequência, você passa a não somente ampliar seu conhecimento sobre diversos tipos de conteúdo, como sobretudo trabalhar algumas de nossas principais funções cognitivas, como percepção, atenção, memória, pensamento, linguagem e aprendizagem, expandindo sua capacidade de compreensão e se tornando capaz de trazer assuntos diferentes às conversas, o que provavelmente fará com que a pessoa se sinta mais criativa.

É neste universo, que nasceu a Flib – Feira Literária do Colégio Bretanha, na Ilha do Governador, que neste ano inovou ao propor uma dinâmica diferenciada, mostrando que a leitura pode ser apresentada de diversas formas, não só a textual, mas a imagética, por meio da dança, da fotografia e também das lógicas de ação através dos jogos.

Afinal, além da história escrita nos livros, o que uma fotografia pode nos dizer? Quanto à expressão corporal também há muito o que falar. Assim como a gamificação e suas estratégicas podem revelar uma grande história, mas para isso é preciso decifrá-la.

Essa foi a forma que a coordenadora e professora de Língua Portuguesa Patrícia Pires propôs para que toda a comunidade escolar pudesse ter participação efetiva no projeto. Mas, para que não se tornasse uma atividade sobre livros, articulou, junto à coordenadora conjunta Leda Estigarraga e a professora e produtora artística da unidade escolar Alessandra Chiarelli, uma programação lúdica, envolvendo diversos professores e turmas.

A dança, como forma de expressão corporal, animou o público presente na Feira, que registrou fotograficamente o momento

Como seria de esperar, o projeto se tornou um sucesso entre a garotada e seus pais. Para compor as galerias e palcos, foram produzidos murais com grafite, fotografias, produções textuais, maquetes, espaços criativos para desenhos e locais para jogos, além de apresentações artísticas dançantes. O evento contou ainda com a presença de autores conhecidos por selos infantojuvenis, como Vivi Maurey, da editora Rocco; Frini Georgakopoulos, da editora Seguinte, e Diego Knack, autor de livros produzidos pelo Acervo Nacional. Ainda teve a participação do grafiteiro Pandro, da emponderada Elis MC, de apenas 7 anos, e do DJ Bruno construindo o espaço Linguagem de Rua.

Outra participação ilustre foi a do professor Wallace Camargo, que faz parte do corpo docente do Colégio Bretanha. Ele promoveu um debate lúdico e encantador entre os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental e os da terceira série do Ensino Médio. A temática fortaleceu assuntos que estão em evidência, como preconceito, inclusão e bullying.

Vários estandes foram produzidos para ambientar as atividades realizadas pelos alunos do Fundamental I e da Educação Infantil. Todos eles foram tematizados: floricultura, casa João e Maria, loja de fotografias, jornaleiro, cama de gato literária, cabine de fotos, entre outros. Além da exposição de trabalhos, os estudantes autografaram suas obras num espaço que foi criado exclusivamente para que os pequenos entrassem no clima. Para expressar as emoções, foi realizada uma audição de poemas através de mídias digitais. Ainda foi realizado um laboratório de produção de histórias em quadrinhos e trocas de gibis.

As paredes da escola se tornaram galerias riquíssimas em arte. Poesias, textos e fotografias foram expostos para o público apreciar

Dessa forma, os estudantes perceberam que a literatura é vida, pois ela está presente em todos os lugares, contada de maneiras diferentes. Para Patrícia Pires, “tudo contribuiu para que pudéssemos proporcionar aos nossos alunos um espaço para debate e trocas tão importantes quanto necessárias para a construção de um cidadão consciente e crítico”.

Por Richard Günter
Escola Bretanha
Rua Miritiba, 317 – Ilha do Governador
Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21911-120
Tels.: (21) 3396-5594 / 3396-1251
E-mail: escola@bretanha.com.br
Fotos: Marcelo Ávila