Para quem está começando a dar os primeiros passos rumo ao mundo das letras, aprender vivenciando pode ser considerada uma experiência para lá de surpreendente. Prova disso são os resultados obtidos pela turma da Educação Infantil (Nível III) do Colégio Positivo Jardim Ambiental, localizado em Curitiba, ao participar do projeto História da Escrita, desenvolvido em um laboratório pedagógico, chamado de Mundo Positivo, do qual fazem parte onze estações de estudo, dentre elas a minicaverna, local em que foi vivenciada a parte prática do trabalho. De acordo com a coordenação, a principal característica de cada estação de estudo é oferecer aos alunos, de forma prática, conteúdos pedagógicos complementares aos assuntos estudados em sala de aula.

No interior da gruta subterrânea, as crianças se encantam com as pinturas rupestres, deixadas há milhares de anos pelos nossos ancestrais, e revivem a pré-história como se fossem homens primitivos

Erguida no alto da minicaverna, a réplica de uma das carrancas existentes na Ilha de Páscoa chama a atenção dos visitantes por sua história e imponência

Além da orientação geográfica, os alunos desenvolvem vários conteúdos matemáticos usando os pontos cardeais

Com erupções feitas com a ajuda de produtos químicos e com um sistema sonoro imitando o som de um verdadeiro vulcão, o gigante adormecido é uma das principais fontes de estudo sobre as formações rochosas
Por Antônia Lúcia

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Além da caverna, os pequenos aprendizes podem usufruir também de uma estação meteorológica, para verificar a umidade relativa do ar; de um minizoológico, para estudar os hábitos e a cadeia alimentar dos animais; de uma tirolesa, para exercitar os conceitos de velocidade, aceleração e inércia; de uma estrela-guia (rosa-dos-ventos), para desenvolver a orientação geográfica e, ainda, exercitar diversos conteúdos pedagógicos de outras disciplinas nas demais estações.
Baseando-se na proposta de tornar o processo de alfabetização significativo para as crianças, através da retomada histórica, possibilitando a compreensão da evolução da escrita, a professora da Educação Infantil (Nível III), Natasha Carolina de Carvalho, desenvolveu o projeto História da Escrita, buscando atrair a atenção dos alunos não apenas de uma forma lúdica, mas também inesquecível. O primeiro contato das crianças com o projeto ocorreu na primeira semana de aula, através de uma conversa informal, em que a educadora avaliou a compreensão da turma sobre o assunto apresentado.
Após o bate-papo, a professora explorou a parte da História da Escrita, contando como os “homens das cavernas” ou “homens primitivos” viviam, como se organizavam socialmente, como caçavam, como se relacionavam e de que maneira se comunicavam uns com os outros. Ao final dessa etapa, os alunos fizeram a sua primeira visita à caverna. Segundo Natasha, apesar da curta duração (dois meses), o projeto História da Escrita foi muito bem aceito pelo grupo e os resultados não poderiam ter sido melhores, uma vez que, ainda hoje, mesmo depois da conclusão do trabalho, eles relembram e ainda se encantam com as descobertas realizadas na minicaverna.
Ansiedade e expectativa marcaram a primeira visita da turma da Educação Infantil (Nível III) à minicaverna. Rodeada por um lago e uma pequena cachoeira, o lado de fora da caverna reservou belas surpresas aos miniarqueólogos, que, ao ar livre, deram início às partes textuais do projeto, otimizadas em sala de aula. “Nós exploramos a história da escrita, com um texto colocado no caderno e, a partir dele, começamos a estudar as letras do alfabeto e o nome das crianças”, explica Natasha, acrescentando que o foco do trabalho, com esse nível de ensino, é o processo de alfabetização.
No interior da gruta subterrânea, houve encantamento e fascinação não só por parte dos alunos, mas, também, da professora que, ao ver seus alunos explorando a caverna como se fossem homens primitivos, emocionou-se. “Vê-los tentando interpretar os desenhos que liam nas paredes e, ao mesmo tempo, fazendo várias elucidações de Para quem está começando a dar os primeiros passos rumo ao mundo das letras, aprender vivenciando pode ser considerada uma experiência para lá de surpreendente. Prova disso são os resultados obtidos pela turma da Educação Infantil (Nível III) do Colégio Positivo Jardim Ambiental, localizado em Curitiba, ao participar do projeto História da Escrita, desenvolvido em um laboratório pedagógico, chamado de Mundo Positivo, do qual fazem parte onze estações de estudo, dentre elas a minicaverna, local em que foi vivenciada a parte prática do trabalho.
De acordo com a coordenação, a principal característica de cada estação de estudo é oferecer aos alunos, de forma prática, conteúdos pedagógicos complementares aos assuntos estudados em sala de aula. Além da caverna, os pequenos aprendizes podem usufruir também de uma estação meteorológica, para verificar a umidade relativa do ar; de um minizoológico, para estudar os hábitos e a cadeia alimentar dos animais; de uma tirolesa, para exercitar os conceitos de velocidade, aceleração e inércia; de uma estrela-guia (rosa-dos-ventos), para desenvolver a orientação geográfica e, ainda, exercitar diversos conteúdos pedagógicos de outras disciplinas nas demais estações.
Baseando-se na proposta de tornar o processo de alfabetização significativo para as crianças, através da retomada histórica, possibilitando a compreensão da evolução da escrita, a professora da Educação Infantil (Nível III), Natasha Carolina de Carvalho, desenvolveu o projeto História da Escrita, buscando atrair a atenção dos alunos não apenas de uma forma lúdica, mas também inesquecível. O primeiro contato das crianças com o projeto ocorreu na primeira semana de aula, através de uma conversa informal, em que a educadora avaliou a compreensão da turma sobre o assunto apresentado.
Após o bate-papo, a professora explorou a parte da História da Escrita, contando como os “homens das cavernas” ou “homens primitivos” viviam, como se organizavam socialmente, como caçavam, como se relacionavam e de que maneira se comunicavam uns com os outros. Ao final dessa etapa, os alunos fizeram a sua primeira visita à caverna. Segundo Natasha, apesar da curta duração (dois meses), o projeto História da Escrita foi muito bem aceito pelo grupo e os resultados não poderiam ter sido melhores, uma vez que, ainda hoje, mesmo depois da conclusão do trabalho, eles relembram e ainda se encantam com as descobertas realizadas na minicaverna.
Ansiedade e expectativa marcaram a primeira visita da turma da Educação Infantil (Nível III) à minicaverna. Rodeada por um lago e uma pequena cachoeira, o lado de fora da caverna reservou belas surpresas aos miniarqueólogos, que, ao ar livre, deram início às partes textuais do projeto, otimizadas em sala de aula. “Nós exploramos a história da escrita, com um texto colocado no caderno e, a partir dele, começamos a estudar as letras do alfabeto e o nome das crianças”, explica Natasha, acrescentando que o foco do trabalho, com esse nível de ensino, é o processo de alfabetização.
No interior da gruta subterrânea, houve encantamento e fascinação não só por parte dos alunos, mas, também, da professora que, ao ver seus alunos explorando a caverna como se fossem homens primitivos, emocionou-se. “Vê-los tentando interpretar os desenhos que liam nas paredes e, ao mesmo tempo, fazendo várias elucidações de como seria a vida neste lugar foi um momento marcante”, disse Natasha.



 

 


Durante o passeio, os estudantes tiveram total liberdade para pesquisar, descobrir e tocar em todos os objetos ali encontrados, desde os estalactites e estalagmites, passando por uma reprodução da forma como os índios mumificavam as pessoas que morriam em suas tribos, até as pinturas rupestres baseadas na Caverna de Lascaux (França) e o sítio arqueológico do Piauí (Brasil), o mais antigo das Américas.
Para a idealizadora do projeto, a integração pela busca da aquisição do conhecimento através de projetos interativos é sempre mais prazerosa e dinâmica tanto para o aluno como para o professor que está à frente do trabalho. “Firmamos, a partir desse projeto, a nossa identidade de turma e as crianças se fizeram agentes da sua própria aprendizagem”, argumenta.
Mariana de Pádua Tomasi, aluna da 7.a série e uma das monitoras do Mundo Positivo, compartilha da mesma opinião: “Aprender por meio de projetos educacionais interativos é sempre mais fácil, porque fica gravado na memória com mais facilidade. Este projeto das estações de estudo nos ajuda a aprender brincando, sem nem perceber que se está adquirindo conhecimento a mais”, afirma.
Para a direção do colégio, um dos diferenciais das estações de estudo é o fato de que alunos de todos os níveis de ensino podem aliar o aprendizado ao prazer de novas descobertas, através do laboratório pedagógico multidisciplinar implantado no colégio. “As estações de estudo foram criadas para permitir aos alunos um aprendizado vivenciado, além de oferecer aos professores e coordenadores um local para que possam implantar novas práticas pedagógicas e formas de ensino”, destaca o diretor das Escolas Positivo, professor Jefferson Diniz Miranda.
Ao falar sobre os desdobramentos do projeto, a professora Natasha enfatizou que os resultados ainda estão sendo colhidos, uma vez que todo o processo de alfabetização tem acontecido de maneira espontânea e natural. Segundo ela, tão importante quanto compreender, dentre outras coisas, a função social da escrita, é fazer com que esse momento seja prazeroso e de muitas descobertas para os pequenos.


Colégio Positivo Jardim Ambiental
Endereço: Rua Itupava, 985 – Alto da Quinze – Curitiba/PR.
CEP.: 80040-000
Tel.: (41) 3360-1900
Diretor: Jefferson Diniz Miranda
Fotos cedidas pela escola