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O princípio da ação e reaçãofoi demonstrado através dos foguetes movidos à água e a álcool
Cobras, aranhas, escorpiões e muitos outros animais peçonhentos, do Instituto Vital Brazil, despertaram a curiosidade dos transeuntes
O professor Eugênio Reis explica ao público o que são as manchas solares e como se pode observá-las
Através de seus laboratórios, a Divisão de Energia realiza serviços, ensaios e pesquisas nas áreas de uso eficiente de energia
Alunos do 1.º ano do Ensino Médio do Liceu de Artes e Ofícios expõem seus trabalhos sobre clonagem, transgênicos e outras mutações genéticas
Na área de pesquisa orgânica, a Embrapa fez uma pequena mostra de produtos in natura, adubação do solo e recuperação de áreas degradadas
Durante uma semana, de norte a sul do país, crianças, jovens e adultos tiveram oportunidade de conhecer várias instituições, incluindo centros de pesquisas científicas e tecnológicas, universidades públicas e privadas, museus de ciência e escolas, que abriram suas portas e apresentaram inúmeros experimentos científicos e tecnológicos, até então desconhecidos do público em geral. No Rio de Janeiro, a jornada Científica e Tecnológica teve início no Largo da Carioca, Centro do Rio, passando pelas estações do metrô Carioca e São Francisco Xavier. Da Central do Brasil, palco de um dos mais famosos sucessos do cinema brasileiro, partiu o Trem da Ciência rumo a Nova Iguaçu. Foram oito vagões ocupados por exposições, oficinas, jogos, teatro, contação de histórias e apresentação de vídeos educativos.Durante a viagem, o primeiro e único astronauta brasileiro, Marcos César Pontes, explicou ao público como funciona o Programa da Agência Espacial Brasileira. “Além de criar oportunidades de pesquisa e trabalho para a comunidade científica, os programas desenvolvidos pela Agência Espacial Brasileira são um incentivo para os jovens que desejam seguir carreira nessa área”. Ainda segundo o astronauta, o trabalho desenvolvido pela Agência Espacial Brasileira, além de projetar internacionalmente o Brasil, nos une a um seleto grupo de países produtores de ciências e tecnologias de ponta. Quem participou das atividades da Semana Nacional de Ciência teve a chance de conhecer de perto foguetes movidos à água e a álcool, geradores eletrostáticos, terráreo, minhocário, miniusina hidrelétrica, projetos tecnológicos, trabalhos sobre biotecnologia e extração de DNA, enfim, uma gama de experimentos, protótipos, projetos e equipamentos de alta tecnologia, como, por exemplo, o carro de rastreamento terrestre – usado para fazer rastreamento e medição radiotiva – da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Os visitantes também puderam ver animais peçonhentos, como cobras, escorpiões, aranhas venenosas e outras espécies, encontrados no Instituto Vital Brazil, centro de referência na produção de produtos veterinários e biológicos (soros e vacinas). De acordo com Ildeu Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência – da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCT –, os objetivos de popularizar a ciência e valorizar a criatividade e a inovação foram alcançados. “Nós conseguimos fazer uma real aproximação entre as instituições de pesquisas tecnológicas e a população em geral, mostrando que a ciência está relacionada com a vida de todos nós e que tem uma importância muito grande no desenvolvimento socioeconômico do país”, explicou Moreira.
Vera Pinheiro, assessora de imprensa da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCT, acrescentou que a promoção desse evento foi uma maneira de prestar contas à sociedade. “É um meio de a população saber como é investido o dinheiro voltado para a Ciência e Tecnologia no país”. Segundo a assessora, dois dias depois do encerramento oficial do evento, a população brasileira pôde observar um fenômeno raro: o eclipse total da Lua. Segundo especialistas, o próximo eclipse lunar total observável no Brasil ocorrerá somente em março de 2007.
DEPDI – Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia Tel.: (21) 2555-0736 / 0317 |