Para dar continuidade aos trabalhos da Casa de Preservação da Vida, Elci Zilli organiza, às sextas-feiras, um bazar para angariar fundos.

A Casa de Preservação da Vida, localizada em Portuguesa, na Ilha do Governador, tem um papel fundamental na luta contra o aborto. De segunda a sexta-feira, gestantes que pensam em abortar são atendidas ali e recebem esclarecimentos sobre os riscos do aborto e a responsabilidade que devem ter em relação à vida que está em seu ventre. Os resultados, na maior parte das vezes, são positivos. A maioria das grávidas que chega à instituição desiste de abortar.

O trabalho social da casa é realizado por voluntários que, a cada semana, das 8h às 12h, interagem com gestantes que, na maioria das vezes, querem abortar por problemas financeiros ou de abandono pelo companheiro. Elas preenchem um questionário com perguntas como “o que é ser mãe para você?”, “o que lhe faz temer a vinda de seu filho?”, “abortaria seu filho após nascer?”, “conhece o desenrolar da gravidez?”.

 

Em seguida, os voluntários explicam os riscos do aborto às gestantes – esterilidade e infecções variadas no útero, que pode até se romper – e lhes dão material retirado de revistas médicas sobre como ocorre a fecundação e se desenrola a gravidez. Imagens de fetos mortos e vivos em diversos períodos da gestação complementam os ensinamentos. E aproveita-se também para falar da importância de se ter consciência e responsabilidade na hora da relação sexual.

As mulheres que desistem de abortar participam de uma reunião que acontece quinzenalmente na instituição. Nela, recebem esclarecimentos sobre como se alimentar adequadamente, cuidar dos filhos e educá-los.

Muito trabalho pela frente

A atuação dos voluntários não se restringe ao atendimento prestado na Casa de Preservação da Vida. Eles vão a ruas e hospitais distribuir boletins informativos sobre o aborto e a programação da entidade. Pretendem, também, voltar a promover palestras nas escolas, onde serão deixadas fitas de vídeo educativas sobre o aborto.

Além disto, um novo prédio está sendo construído na Cacuia para expandir mais as atividades. Ele terá três andares, incluindo subsolo, possibilitará aos voluntários trabalharem diretamente com a comunidade local, convidando-a a participar de palestras sobre aborto realizadas na instituição, e garantirá melhor infra-estrutura aos voluntários. “Depois que o primeiro e o segundo pisos estiverem prontos, haverá uma creche para os filhos de mães voluntárias que trabalham fora”, garante a presidente da casa, Elci Zilli. Será mais uma vitória na luta pela vida. E outras virão.

A Casa de Preservação da Vida é mantida por doações. Se você quiser ajudá-la, poderá doar roupas, brinquedos e sapatos. Utilidades do lar também serão bem-vindas, para venda no bazar e no brechó que a casa organiza, com o intuito de angariar fundos. As doações podem ser feitas diretamente à entidade, que fica na Estrada do Galeão, 2420 , sl. 207, na Ilha do Governador. O telefone de contato da instituição é (0xx21) 393-9970.